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sábado, 23 de abril de 2011

DOIS QUINTOS DOS INFERNOS


         No último dia 15 deste mês de abril, o total de imposto arrecadado pelo governo atingiu a impressionante marca dos R$ 400 bilhões.

         O total da arrecadação em 2010 foi de R$ 1.290,97 trilhão contra uma arrecadação em 2009 de R$ 1.095,92 trilhão, com um crescimento nominal de R$ 195,05 bilhões.  Os tributos que mais contribuíram para tal crescimento foram: ICMS (R$ 40,72 bi), INSS (R$ 32,87 bi), COFINS (R$ 21,80 bi) e Imposto de Renda (R$ 16,60 bi).

         Somente com o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, de janeiro a dezembro de 2010, os proprietários de veículos em todo o País pagaram R$ 21,7 bilhões, sendo que o Estado de São Paulo apresentou a maior arrecadação.

         Interessante lembrar que durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu  colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da  produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto". Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.

         O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam ... "O  Quinto dos Infernos".  E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.

         A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos  atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama". Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e  julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

         De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT,  a carga tributária brasileira ao final do ano de 2010 foi de 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.

         Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que  significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos... Hoje, o brasileiro trabalha 40 dias no ano somente para pagar impostos (logicamente que os políticos não se enquadram aqui).

         Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos"  para sustentar toda a regalia dos políticos mais bem pagos do mundo, que nos custa (já feitas as atualizações) o  dobro do que custava toda a Corte Portuguesa.

         E você preocupado se o “Estádio do Corinthians” ficará pronto a tempo para a abertura da Copa do Mundo... Lembre-se que boa parte dos impostos pagos por você servirá para financiar aquela obra.

terça-feira, 19 de abril de 2011

ÍNDICE PAULISTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL X SÃO MIGUEL ARCANJO


         Foi divulgado pela Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados) os dados do IPRS - Índice Paulista de Responsabilidade Social. Os indicadores do IPRS sintetizam a situação de cada município no que diz respeito a riqueza, escolaridade e longevidade – e, agora, inseridos também os dados sobre meio ambiente.

         Levando em consideração tais índices, espera-se obter um maior detalhamento das condições de vida existentes nos 645 municípios do estado de São Paulo.
A falta de bons indicadores para São Miguel Arcanjo, coloca o município na posição de número 570, e fica pior quando se dividem os municípios numa escala de 1 a 5, onde São Miguel Arcanjo aparece no grupo 5 (baixa renda, baixa longevidade e baixa escolaridade), junto com Tapiraí. Sarapuí, Campina do Monte Alegre, etc.

         No ranking do indicador de riqueza municipal, São Miguel Arcanjo aparece na 577ª. posição. Quando o indicador é longevidade, estamos na posição 439 (mesmo sem hospital), mas estamos atrás de Pilar do Sul (294) e de Guapiara (335). No ranking de escolaridade, São Miguel Arcanjo está na 576ª posição. Melhorou uma posição no período 2006/2008, mas continua ruim e atrás de Pilar do Sul (528).

         Sobre o novo indicador – Meio Ambiente – é importante observar alguns dados sobre São Miguel Arcanjo, que com certeza colaboraram para a posição atual, 577, num universo de 645 municípios:
- Inexistência de Legislação Ambiental e de Unidade de Administração Direta (Lei de Zoneamento  
  Especial de Interesse Ambiental ou lei especifica para proteção ou controle ambiental).
- Falta de gestão de recursos hídricos e recursos ambientais.
- Falta de gestão de recursos ambientais.
- Inexistência de ações ou programas promovidos pela prefeitura sobre o controle de poluição atmosférica.
- Inexistência de cadastro das condições ambientais de áreas contaminadas e com passivos ambientais
- Inexistência de cadastro das condições ambientais de áreas de riscos e enchentes, desmoronamento, erosão e outras condições.

Maiores detalhes no endereço http://www.seade.gov.br/projetos/iprs


quinta-feira, 14 de abril de 2011

APESAR DE TUDO, ÀS VEZES O TOURO VENCE - E VIVA O TOURO!


Na última quarta-feira (13/04), na Festa do Peão de Bragança Paulista, um “peão profissional” de 21 anos, morreu depois de cair do touro e ser pisoteado pelo mesmo.

De acordo com o presidente do sindicato, Jair Nunes de Barros, serão analisadas denúncias que apontam falhas nos equipamentos de segurança, atendimento médico e apólice de seguro, e verificar se todos os itens estavam sendo cumpridos pela organização do evento.

“A priori consideramos o caso como fatalidade, mas segundo as “leis federais” que regulamentam a atividade de peão, a organização é obrigada a confeccionar um contrato de trabalho e fornecer todos os equipamentos de segurança inclusive a apólice de seguro de no mínimo R$ 120 mil”, afirma Barros.

O sindicato ainda não conseguiu comprovar nenhuma irregularidade no local e também sobre a assistência médica prestada no local.

De acordo com um amigo da vítima, foram usados os três equipamentos obrigatórios para o esporte: colete, protetor labial e capacete.

A organização do evento foi procurada, mas não respondeu sobre o caso.

Em tempo: O touro não usava nenhum equipamento de segurança, não tinha apólice de seguro, estava lá contra sua vontade e ainda tinha uma corda a apertar-lhe os testículos.