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sexta-feira, 27 de maio de 2011

SOS FAUNA

quarta-feira, 18 de maio de 2011

VOCAÇÃO E CARIDADE


         Por mais de uma oportunidade opinei sobre a falta de vocação de nossa cidade... E também sobre a descaracterização de nosso mais famoso e importante evento da cidade: A Festa da Uva, que há muito deixou de sê-la e consequentemente, ano após ano, perde espaço tanto na mídia como para a concorrência de outras cidades produtoras daquela fruta que um dia foi símbolo para o slogan que dizia ser São Miguel Arcanjo a Capital da Uva Itália.

         Mas por que voltar a esse tema se a próxima “Festa de Martírio de Animais” travestida de festa da uva será somente em 2012?  Porque tomei conhecimento do Programa da “Festa da Caridade São Vicente de Paulo” que será realizada no próximo mês de junho e tristemente vou constatando que talvez esteja enganado quando a falta de vocação...

         Na programação, percebe-se que haverá tudo que uma boa festa do mês de junho precisa: Missa, show musical, quadrilha, bailão, leilão, pau-de-sebo, etc. Só não consegui entender o porquê de se incluir “Rodeio” nos três dias de festa. A louvável iniciativa dos organizadores da Festa da Caridade acaba por ficar maculada diante da inclusão dessa deplorável “atividade” na sua programação. Como rezar pela manhã e à noite se divertir aplaudindo maus tratos aos animais ? 

         Além do que, a Lei Federal 9.605/98, no seu Art. 32, tipifica como CRIME "praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos"... (ainda que a causa seja nobre).

         Olhando para o programa da festa, fico assuntando, como diria meu avô: E na Festa do Padroeiro?  Teremos rodeio?  Ano que vem tem carnaval, fevereiro provavelmente. Será que essa atividade perniciosa se fará presente no reinado de Momo?

         Fica o apelo e um alerta ao Dudu Terra:  Cuidado com o seu Festival de Música...

terça-feira, 17 de maio de 2011

QUAL É OS PAPEL DAS ESCOLA ?


         Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.

         O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.

         Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas”.

         E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.

Estamos a cada dia que passa formando mais e mais profissionais incompetentes e com futuro incerto, totalmente inseguros e incapacitados. O MEC não fiscaliza, os professores fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem. Seria o caso de se questionar: Qual é os papel das escola ?

Quem fala errado, escreve errado. Que esse tipo de livro perca-se em desuso, por sua própria falta de conteúdo.

domingo, 15 de maio de 2011

350 CRIMES DE SUAS EXCELÊNCIAS

        
         Parlamentares são acusados por 350 crimes no STF. Crimes contra a lei de licitações e eleitorais são as acusações mais comuns nos 293 processos em tramitação no Supremo contra 136 deputados e senadores.
         As denúncias contra os parlamentares se avolumam e se repetem. Nos 293 processos contra deputados e senadores em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), são atribuídos a eles 350 crimes. Eles alcançam quase 40 crimes tipificados no Código Penal. As denúncias mais comuns são por crimes contra a Lei de Licitações, com 47 ocorrências, crimes eleitorais, que aparecem em 46 casos, e os chamados crimes de responsabilidade, que aparecem 39 vezes.
         Na quarta colocação no ranking das denúncias mais frequentes contra deputados e senadores, aparece o crime de peculato, ou seja, desvio de recursos públicos, objeto de 32 processos. Os chamados crimes contra a honra, como calúnia, injúria e difamação, vêm a seguir, com 23 casos. Em sexto lugar, os crimes contra a ordem tributária, com 18, e, em sétimo, de lavagem de dinheiro, com 12, aparecem na sequência.
         Na relação das denúncias mais comuns, há ainda 11 acusações de crimes contra o sistema financeiro (nona colocação) e improbidade administrativa e dez de corrupção (décima colocação).
         Os dez tipos penais que mais afetam os parlamentares englobam 249 acusações (71% do total).
         Ao todo, 22 senadores e 114 deputados respondem a algum tipo de investigação na mais alta corte do país. No momento, 201 estão na fase de inquérito (investigação preliminar) e 92 tramitam como ações penais (processos que podem resultar em condenação). Em muitos casos, são atribuídos mais de um crime aos parlamentares em um mesmo processo. Entre os casos isolados, há denúncias de homicídio qualificado, crime contra a liberdade pessoal, lesões corporais e coação no curso do processo.
         Os dados fazem parte de levantamento exclusivo feito pelo Congresso em Foco a partir de informações disponíveis na página do Supremo Tribunal Federal na internet até o dia 27 de abril.
         E mais um deputado passou a ser investigado pela corte esta semana. Começou a correr no STF um inquérito em que Romário (PSB-RJ) é investigado por crimes ambientais e contra o patrimônio genético.