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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

SOROCABA SEM RODEIO - AGORA É LEI - UM EXEMPLO PARA SER SEGUIDO


      O prefeito de Sorocaba, Victor Lippi, junto de ativistas e membros do Movimento Sorocaba sem Rodeio, promulgou na manhã desta terça-feira, às 10h00 min. em seu gabinete a lei que proíbe as provas de rodeio no município.
      O movimento teve início em 08 de agosto de 2009, quando membros do Movimento em Defesa dos Direitos dos Animais realizaram o I Fórum Municipal sobre os Direitos dos Animais. Foi no “Fórum” que surgiu a proposta da criação de um movimento que buscasse assinaturas (cerca de 20 mil) para a apresentação de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que proibisse os rodeios no município.
      O grupo apostou neste caminho, embora mais demorado, por acreditar que a busca pelas assinaturas seria um bom instrumento para a abertura de um debate na sociedade.
      Foram várias as atividades realizadas pelo grupo que, ao longo de quatro meses, coletou quase cinco mil assinaturas. A Câmara Municipal, entretanto, resolveu apresentar, através do vereador Irineu Toledo, projeto de lei com o mesmo objetivo.
      O “Movimento”, entendendo que a iniciativa, apesar de não contemplar a possibilidade que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular estava propiciando – o debate amplo sobre Direitos dos Animais –, resolveu abraçar a iniciativa do vereador e buscar apoio para a aprovação do projeto.
      Em 01 de dezembro o projeto foi aprovado, com a redação feita pelo grupo e, no dia 22 sendo promulgado pelo prefeito de Sorocaba.
      A promulgação terá um ato simbólico, onde o grupo quebrará uma espora feita de argila.
      Sorocaba, que já foi pioneira na proibição de animais em circos, há dez anos, dá um passo adiante, servindo de exemplo a todos que lutam em defesa dos Direitos dos Animais, segundo um dos coordenadores do movimento, o professor e ambientalista Gabriel Bitencourt.
      Muito se caminhou na busca da garantia dos Direitos dos Animais, entretanto, a incompreensão, o desrespeito e a falta de ética na relação com outras espécies que habitam o planeta indicam um longo caminho, ainda, por ser trilhado, afirma Bitencourt.



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