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quinta-feira, 9 de junho de 2011

JUSTIÇA BRASILEIRA EM TRÊS ATOS


Primeiro Ato: Cesare Battisti
Ontem (8), o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) validou a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negar a extradição do italiano. Por 6 votos a 3, a Corte determinou expedição de alvará de soltura.
O Supremo decidiu, também por 6 votos a 3, não reconhecer a reclamação feita pelo governo da Itália, que queria a extradição do terrorista. O ministro Luiz Fux, por exemplo, chegou a dizer que a Itália deveria questionar isso em tribunais internacionais, e não no Supremo.
Battisti foi solto na madrugada desta quinta-feira, após o presidente do Supremo, Cezar Peluso, firmar a ordem de libertação.
Após deixar o presídio da Papuda, em Brasília, Battisti entrou no Ministério do Trabalho com pedido de visto de permanência no Brasil.
Seu próximo passo, depois de conseguido o visto poderá ser processar o governo brasileiro por danos morais, pelo tempo que ficou preso.

Segundo Ato: Aluno assassinado na Cidade Universitária - SP
O suspeito detido nesta quinta-feira de ter matado um estudante dentro da USP no mês passado, Irlan Graciano Santiago, 22, confessou participação no crime, mas foi liberado pela polícia já que a prisão não foi em flagrante e Santiago não tem antecedentes criminais.
Além disso, Santiago se entregou espontaneamente à polícia e tem residência fixa. Ele é morador da favela São Remo, localizada atrás da Cidade Universitária, no Butantã, (zona oeste), e seria conhecido por roubos na região.
Santiago afirmou em depoimento que quem atirou em Felipe Ramos de Paiva, 24, estudante de ciências atuariais da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), foi seu parceiro. Santiago também disse que não revelaria quem foi o autor dos disparos em nome da "ética do crime".

Terceiro Ato: Bombeiros  presos - RJ
Após qualificar, em entrevista coletiva no sábado (4), os bombeiros que pleiteavam aumento salarial e que invadiram o quartel de "vândalos irresponsáveis", o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), anunciou na tarde desta quinta-feira a criação da Secretaria de Estado de Defesa Civil, que será chefiada pelo coronel Sérgio Simões, que fora nomeado comandante-geral do Corpo de Bombeiros no último sábado (4).
O governo anunciou ainda que antecipará seis meses de reajustes salariais aos bombeiros, concedendo-lhes um aumento imediato de 5,58%.
Com isso, o salário-base dos bombeiros passará de R$ 1.151 para R$ 1.215, segundo dados oficiais do governo – os bombeiros dizem que o salário-base da categoria é de R$ 950.
O aumento ainda é muito aquém dos R$ 2.000 de piso reivindicados pelos bombeiros antes da prisão de 439 invasores do quartel no sábado. Desde então, os bombeiros transformaram a libertação dos seus colegas na principal reivindicação, e parte de seus líderes diz que só negociará a questão salarial após a soltura.
Os líderes da invasão ao quartel podem ser condenados a até 12 anos de reclusão, de acordo com código penal militar.

Um comentário:

  1. Fatos que nos entristecem, enquanto que no cenário político nacional ocorrem fatos que nos envergonham. Até quando??? E o povo??

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