Henri de Lubac, um dos teólogos católicos mais eminentes do século XX, falecido em 1991 ensinava que seria uma insanidade anunciar a boa nova do paraíso a quem estivesse padecendo os sofrimentos da fome. O faminto não tem ouvidos para ouvir e nem para entender mensagens místicas. Antes de falar de Deus e de justiça é preciso matar a fome de quem não dispõe de recursos para saciá-la.
Fora disso, o cidadão não deve ser mantido em pé, mas precisa aprender a ficar de pé.
O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.
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